O Papo-de-Anjo é um doce típico
português, assim como a maioria
dos doces
a base de ovos, especificamente da gema. Entre os séculos 18 e 19, Portugal era o principal
produtor de ovos da Europa (possivelmente do mundo). A maior parte de sua
produção tinha destino certo: fornecer clara para utilização na atividade
manufatureira. A clara era usada como purificador na fabricação de vinho branco
e, principalmente, para engomar os ternos dos chiques e elegantes do mundo
ocidental.
E com tanta clara sendo exportada, o que Portugal fazia
com a gema, que excedia todos os anos, às toneladas? Inicialmente, jogava fora
ou dava aos porcos. Nas fazendas e criações mantidas pela Igreja, nos mosteiros
e, principalmente, nos conventos que se espalhavam às centenas no interior do
país, a gema era a principal fonte de alimentação para as criações de porcos e
outros animais, que por sua vez eram a principal fonte de alimentação de
monges, freiras e aldeões das redondezas. Mas a gema disponível era tanta que
ainda assim sobrava.
A quantidade de matéria prima – aliado à fartura do açúcar que vinha das colônias portuguesas – foi a inspiração inicial para o surgimento de experimentos doceiros à base da gema de ovos, realizados pelas cozinheiras dos conventos. Não por acaso, muitos nomes de doces portugueses são inspirados na fé católica, como a barriga de freira, o toucinho do céu, o papo-de-anjo, a fatia-de-bispo e o pão-de-ló, que homenageia Ló, sobrinho de Abraão, salvo por anjos de Gomorra, às vésperas da destruição da cidade pela ira de Deus.
O destino dos doces, mais do que a alimentação dos religiosos, era a venda nos vilarejos das redondezas. A renda de sua comercialização servia para fortalecer o orçamento dos conventos. Aos poucos, o ofício da confecção dos doces passou das freiras para as mulheres que, por diversas razões, eram criadas dentro dos conventos. Rapidamente, os doces de ovos passaram a ser fonte importante de renda em muitas vilas do interior de Portugal. E começaram a chamar atenção nas cidades maiores. Foram parar nos restaurantes de Lisboa, do Porto, de Setúbal, de Guimarães. E daí para o mundo.
RECEITA:
MASSA
10 gemas
4 ovos inteiros
1 colher de sopa de amido de milho
1 colher de sopa de açúcar baunilhado
CALDA
500gr de açúcar
500ml de água
cascas de um limão siciliano
uma canela em pau
1 cálice de rum ou conhaque de excelente qualidade
2 colheres de chá de essência de baunilha escura
Coloque na batedeira os ovos inteiros, as gemas, o amido de milho e o açúcar baunilhado. Bata em velocidade média até obter uma massa fofa, volumosa e clara.
Unte com margarina sem sal e polvilhe com farinha forminhas baixas (de empadinha ou cupcakes).
Disponha em porções pela metade e leve ao forno pré aquecido por uns 10 minutos ou até crescerem.
Para a calda leve tudo a uma panela e deixe ferver por uns 15 a 20 minutos todos os ingredientes..
Depois dos bolinhos prontos, espete-os com o garfo dos lados e banhe na calda ainda quente.
Depois de banhar todos os bolinhos despeje o resto da calda por cima.
Espere esfriar e sirva-os em uma compoteira da Vovó de preferência.. Rsss...Pode acompanhar com um creme batido fresco, ou chantily.
A quantidade de matéria prima – aliado à fartura do açúcar que vinha das colônias portuguesas – foi a inspiração inicial para o surgimento de experimentos doceiros à base da gema de ovos, realizados pelas cozinheiras dos conventos. Não por acaso, muitos nomes de doces portugueses são inspirados na fé católica, como a barriga de freira, o toucinho do céu, o papo-de-anjo, a fatia-de-bispo e o pão-de-ló, que homenageia Ló, sobrinho de Abraão, salvo por anjos de Gomorra, às vésperas da destruição da cidade pela ira de Deus.
O destino dos doces, mais do que a alimentação dos religiosos, era a venda nos vilarejos das redondezas. A renda de sua comercialização servia para fortalecer o orçamento dos conventos. Aos poucos, o ofício da confecção dos doces passou das freiras para as mulheres que, por diversas razões, eram criadas dentro dos conventos. Rapidamente, os doces de ovos passaram a ser fonte importante de renda em muitas vilas do interior de Portugal. E começaram a chamar atenção nas cidades maiores. Foram parar nos restaurantes de Lisboa, do Porto, de Setúbal, de Guimarães. E daí para o mundo.
RECEITA:
MASSA
10 gemas
4 ovos inteiros
1 colher de sopa de amido de milho
1 colher de sopa de açúcar baunilhado
CALDA
500gr de açúcar
500ml de água
cascas de um limão siciliano
uma canela em pau
1 cálice de rum ou conhaque de excelente qualidade
2 colheres de chá de essência de baunilha escura
Coloque na batedeira os ovos inteiros, as gemas, o amido de milho e o açúcar baunilhado. Bata em velocidade média até obter uma massa fofa, volumosa e clara.
Unte com margarina sem sal e polvilhe com farinha forminhas baixas (de empadinha ou cupcakes).
Disponha em porções pela metade e leve ao forno pré aquecido por uns 10 minutos ou até crescerem.
Para a calda leve tudo a uma panela e deixe ferver por uns 15 a 20 minutos todos os ingredientes..
Depois dos bolinhos prontos, espete-os com o garfo dos lados e banhe na calda ainda quente.
Depois de banhar todos os bolinhos despeje o resto da calda por cima.
Espere esfriar e sirva-os em uma compoteira da Vovó de preferência.. Rsss...Pode acompanhar com um creme batido fresco, ou chantily.
Enjoy
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